Reinos de Runeterra: A Noite de Todos os Kindred
Entre as muitas histórias que povoam o mundo de Runeterra, algumas se destacam. Escolhemos algumas dessas para apresentar a você um pouco do que pode ser encontrado no livro.
Abaixo, leia o início de um conto sobre a perigosa região de Águas de Sentina e a relação de seu povo com os Kindred, entidades duplas e conectadas que representam aspectos da morte.
A Noite de Todos os Kindred
por MATT DUNN
- Conversa na escuridão
Ovelhinha?
Sim, caro Lobo, meu velho companheiro,
Meu amigo mais sombrio e traiçoeiro.
Ah, não.
Eu odeio esse seu “papo líquido”.
É péssimo.
Um verso escrito em língua que nada sente,
Um desarranjo de cores de sabor indigente.
Use latidos. Ou uivos.
Gosto de uivos. Fazem sentido.
Se o Lobo detém as patas, baba respingante,
A Ovelha pausa a poesia do gemido agonizante.
Tá bom. Parei.
Mas o que será de mim sem perseguir ninguém?
A comoção sincera me interessa.
Eu vejo esse movimento.
Formas… corpos!
Tudo isso faz barulho, também…
Melodias alvissareiras em línguas delirantes.
Dançam e cantam em seu festival, Lobo honrado,
Celebram a luz, a escuridão e, em rompantes,
São calma e catástrofe, dente e dardo.
Quero caçar todos que dançam.
Perseguir os que cantam.
Nós seremos as testemunhas,
Observando aprenderemos, mais e mais,
Por que nos adoram esses pobres mortais.
Que chatice.
Ainda falta muito?
Só o fim é o fim.
E se o festival não tiver fim?
Tudo tem fim, caro Lobo.
Sem papo líquido e sem perseguição… combinado.
Juntos, chegamos mais perto,
ó, companheiro meu…
A Ovelha dele…
… e o Lobo dela.
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